Lesão por pressão, também chamada de úlcera por pressão, são feridas que ocorrem em áreas de proeminência óssea de indivíduos submetidos a uma mesma posição por período prolongado. Manifestam-se, sobretudo, em indivíduos acamados, paraplégicos, idosos ou com algum tipo de comprometimento sistêmico, como aqueles internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
Gradualmente, instala-se um processo isquêmico que resulta em uma lesão na pele, observado em quatro estádios de desenvolvimento, dependentes da manutenção dos fatores predisponentes ao seu surgimento. As úlceras por pressão classificam-se:
Estádio I – Lesão eritematosa (vermelhidão) não esbranquiçada em pele intacta. Descoloração, aumento de temperatura, edema (inchaço) ou endurecimento podem ser indicadores.
Estádio II – A superfície lesada encontra-se desunida da epiderme, derme ou ambas, apresentando-se de forma abrasiva, bolha ou desepitelização rasa.
Estádio III – Perda tecidual acometendo área de tecido subcutâneo, que pode estender-se até a fáscia subjacente.
Estádio IV – Perda tecidual extensa e necrose de músculos, osso e/ou tendões subjacentes.
Embora consagrado pelo uso, o termo úlcera descreve um estádio mais avançado da lesão, ou seja, compreende a partir do estádio II. Dessa forma, os autores optaram por referirem-se a lesões por pressão.
As regiões do corpo mais acometidas são no dorso, mas orelhas, nariz e membros inferiores também podem evoluir. O tratamento das lesões requer: remoção de fatores desencadeantes, mudança frequente de posição do paciente, emprego de curativos sobre as lesões, procedimentos cirúrgicos (em casos específicos), suporte nutricional e de fisioterapia2.
Como é possível perceber, trata-se de um tratamento abrangente e nenhum de seus componentes, isoladamente, é capaz de resolver o problema. Sabe-se que a desnutrição é um importante fator de risco para desenvolvimento de lesões por pressão e a avaliação nutricional adequada, conjuntamente com o suporte nutricional, favorecem a plena recuperação dos pacientes3-5.
A indicação dos especialistas é que se mantenha a reposição calórica, hídrica, proteica, de vitaminas e outros micronutrientes em quantidades adequadas.1-5 Portanto, se o indivíduo tem uma boa aceitação e ingere quantidades adequadas por via oral, não há necessidade de suplementação. Se o indivíduo não consegue ingerir alimentos adequadamente, pode se beneficiar com suplementos alimentares para melhorar o estado nutricional.
A OCS Distribuidora tem em seu portfólio de produtos nutricionais o Cubitan®, um suplemento oral da marca Danone®, desenhado especificamente para auxiliar na cicatrização de úlceras por pressão e outras situações que exijam estímulo da cicatrização. Hiperproteico, acrescido de arginina e com alto teor de micronutrientes relacionados à cicatrização (zinco, selênio, vitaminas C, A e E), além da presença do exclusivo mix de carotenoides. Apresentado em embalagem plástica de 200ml, nos sabores de baunilha, chocolate e morango.
E não se esqueça, caso seja observado o aparecimento de lesão por pressão, peça ajuda a um profissional, pois o cuidado e atenção no tratamento são imprescindíveis para um resultado satisfatório!
REFERÊNCIAS:
- Terapia nutricional oral hiperprotéica e enriquecida com arginina. Cubitan. Disponível em: < http://www.danonenutricao.com.br/produtos/cubitan> (2018)
- Doley J. Nutrition management of pressure ulcers. Nutrition in Clinical Practice 2010; 25 (1): 50-60.
- Health Quality Ontario. Medical Advisory Secretariat. Management of chronic pressure ulcers: an evidence-based analysis. Ont Health Technol Assess Ser. 2009;9(3):1-203.
- Moro, Adriana et al. Avaliação dos pacientes portadores de lesão por pressão internados em hospital geral. Revista Associação Médica Brasil, 2007.
- Reddy M, Gill SS, Kalkar SR, Wu W, Anderson PJ, Rochon PA. Treatment of pressure ulcers: A systematic review.JAMA 2008; 300(22): 2647-2662.
- Sieber C. Nutritional aspects of pressure ulcer management. European Geriatric Medicine 2012; 3 Suppl. 1(S20).
- Wong VK, Stotts NA. Physiology and prevention of heel ulcers: the state of science. J Wound Ostomy Continence Nurs. 2003;30:191-8.