Uso de Ácidos Graxos Essenciais (AGE) na hidratação da pele e no tratamento de feridas

Uma das formas de manter a integridade da pele se faz por meio da aplicação de Ácidos Graxos Essenciais (AGE), sendo estes, um dos recursos mais usados para prevenir a desidratação da pele e auxiliar no tratamento de feridas. Os AGE favorecem a manutenção da integridade da pele por conter propriedades hidratantes e evitar a Perda Transepidérmica de Água (PTEA). Há relatos de que os AGE têm ação bactericida devido ao seu baixo pH, o que interfere na permeabilidade da membrana celular da bactéria, auxiliando assim na barreira cutânea contra agentes nocivos.

Óleos de origem vegetal são utilizados em ferimentos, principalmente em países da América Latina. Nestes óleos, os ácidos graxos mais abundantes são o oléico, linoleico e linolênico. A maioria dos estudos que abordam o tema ácidos graxos e cicatrização foram realizados na América do Sul, destacando-se o Brasil, e poucos estão publicados em revistas de circulação internacional.

O girassol (Helianthus annus) é uma planta originária do México, cresce na Europa central e na Rússia meridional, necessitando de muito sol e umidade. Suas sementes têm em seu óleo o ácido oleico, e uma grande quantidade de ácidos graxos, especialmente o ácido linoléico. O óleo de girassol é rico em vitamina E, que favorece consequentemente a hidratação da pele mantendo acelerado o processo de envelhecimento. Sabe-se que as deficiências de vitaminas A, C e E podem contribuir em possíveis casos de lesões por pressão, já que estas vitaminas desempenham um importante papel na síntese do colágeno, imunidade e integridade epitelial.

Produtos à base de AGE para tratamento de feridas podem conter um ou os dois AGE, acrescidos de outras substâncias, tais como a vitamina A e E, lecitina de soja, ou integrar formulações de triglicérides de cadeia média (TCM). Estes são úteis como fonte nutricional, solvente, veículos e estabilizador de produtos a ser administrado por via oral, tópica ou parenteral. Eles podem ter usos no tratamento e prevenção da dermatite amoniacal e úlceras por pressão, formando uma barreira protetora para a pele, impedindo maceração, além de ser de importância nos processos de inflamação celular, proporcionando alívio após a primeira aplicação e nutrição celular local, além de ter uma grande capacidade de regeneração dos tecidos. Todos estes componentes agem de forma a aumentar a resposta imune, acelerando o processo inflamatório, e consequentemente estimulando o processo de cicatrização por meio da angiogênese.

A OCS Distribuidora comercializa a linha Pielsana® da marca DBS®. O óleo é um produto a base de A.G.E (Ácidos Graxos Essenciais), T.C.M (Triglicerídeos de Cadeia Média), Vitaminas A e E, Óleos de Copaíba e Melaleuca, que previne e trata feridas agudas e crônicas, mesmo com perda de tecido superficial e total. Apresentado nas versões 200 ml, 100 ml, 50 ml, 30 ml e 20 ml. É indicado para hidratar e manter a integridade da pele, assim como na prevenção de úlceras por pressão (escaras), feridas agudas, crônicas e com perda de tecido, queimaduras de 1° e 2° graus, dermatite amoniacal (assaduras), peri-gastrotomias e peri-lesões, traqueostomias e drenos.

Os ácidos graxos essenciais promovem quimiotaxia (atração de leucócitos) e angiogênese (formação de novos vasos sanguíneos), mantêm o meio úmido, atuam sobre a membrana celular, aumentando a sua permeabilidade, auxiliam o desbridamento autolítico e são bactericidas para S. aureus. Um produto essencial na prevenção e no tratamento de lesões!

 

REFERÊNCIAS

  1. DBS Indústria e Comércio. Pielsana Óleo. Disponível em: < http://dbsaude.com.br/produtos/pielsana/>
  2. Ferreira AM, et al. Utilização dos ácidos graxos no tratamento de feridas: uma revisão integrativa da literatura nacional. Revista Escola de Enfermagem, USP. São Paulo, 2012.
  3. Manhezi AC, et al. Utilização de ácidos graxos essenciais no tratamento de feridas. Revista Brasileira de Enfermagem – REBEn. Goiânia, GO. 2008.
  4. Martins ESR, et al. Efeitos da ação dos ácidos graxos na pele sadia por biometria cutânea. Revista Enfermagem Atual | Rio Grande do Sul, 2017; 82.
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